Eu amo massa. Lógico que sei que é um prato que não devemos comer sempre, até mesmo por conta da quantidade de carboidratos, mas tem dias em que queremos enfiar o pé na jaca. E foi isso que queríamos fazer nesse jantar. Compramos um chorizo super especial que pedia um acompanhamento tão especial quanto. E foi assim que saiu um jantar luxuoso, mas em casa. Caiu muito bem com um vinho tinto (para quem podia tomar) ou um belo suco de uva :-P
E isso me possibilitou estrear minha tão desejada máquina de massas!!!!
Massa:
90 g fécula de mandioca
60 g fécula de batata
100 g farinha de arroz
50 g farinha de trigo sarraceno
1 cc goma xantana
1 cs psyllium (ou goma guar)
1/2 cc sal
3 ovos
3/5 cs água
Misture primeiro os secos na batedeira (ou na mão, mas usei o gancho e funcionou super bem). Acrescente os ovos aos poucos e depois vá adicionando a água até chegar no ponto da segunda foto. Ela fica homogênea, mas não muito seca, nem muito molhada porque se ela estiver muito úmida gruda na máquina.
Para passar na máquina, cortei a massa em 4. Joguei um pouco de farinha de arroz e abri um pouco cada pedaço. Depois eu fui passando na máquina começando sempre pela espessura mais larga até chegar na 3. Não quis arriscar ir além e achei que estava numa espessura ideal para o talharim.
Molho branco:
Essa receita já passou por aqui, mas fiz algumas modificações e acho que essa versão ficou um pouco melhor do que a original. Na verdade, ficou bem consistente.
1 xícara de castanhas de caju deixadas de molho por, pelo menos, 20 minutos
2 xícaras de água
1 gema
1 cs ghee ou azeite
1 cebola cortada em pedaços pequenos
noz moscada, sal e pimenta a gosto
Jogue a água das castanhas fora. Coloque no liquidificador para bater com as duas xícaras de água filtrada. Deixe bater bem, uns dois minutos, até que tenha virado um creme.
Na panela, aqueça a ghee e doure a cebola. Jogue o creme e misture bem. Quando estiver ficando quente, jogue a gema e misture rapidamente com um fuet. Espere engrossar e tempere com a noz moscada, sal e pimenta.
Eu deixei o molho pronto uma hora mais ou menos antes do jantar. Quando fui servir, o molho tinha engrossado ainda mais. Aí vai depender do seu gosto usá-lo assim ou aquecer mais um pouco para amolecer.
Carne:
Quando a carne é boa, vigora a regra do menos é mais. Comprei esse bife de chorizo (a ideia inicial era com file mignon, mas essa carne estava linda) num açougue maravilhoso aqui perto de casa. Deixei a frigideira de ferro aquecer bem e só temperei o bife antes de colocar na frigideira. Tempero simples: sal e pimenta. O que fiz de diferente foi usar um sal especial com alho que trouxe de uma viagem. Dourei o bife por pouco tempo dos dois lados (carne boa é mal passada na minha opinião) e pronto. Depois foi só montar o prato no estilo meio ogro: bifão com macarrão e molho por cima :-P
Bom apetite!!!
Esse é o ponto da massa
Aqui começou minha árdua tarefa de aprender a mexer nessa máquina. Adorei!!!
Eu não tinha onde pendurar e nem me senti muito confiante para mexer muito na massa, então, eu deixei secando num prato, mas espalhei farinha entre as tiras para que elas não grudassem.
E aqui foi a montagem do prato (não sou expert no assunto, portanto, não reparem no jeito ogro).
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